sábado, 12 de dezembro de 2009

Natal

Natal

Nesta época é comum enfeites nas portas das casas e no seu interior grandes ou pequenas árvores de Natal.

Decorações nas ruas das cidades com bolas coloridas, perus, leitões recheados, patos, gansos, muitas nozes, castanhas, uvas, whiskys, champanhe, e outras coisas.

Mas afinal o que se comemora no dia 25 de Dezembro?

Sei que você já respondeu o nascimento de Jesus.

Até o ano 300 d.C. O papa Libério, sendo imperador romano, Justiniano ordenou que os cristãos celebrassem o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro. Porque em Roma já se comemorava neste dia o dia de Saturno, ou seja, a festa chamada de Saturnália.

Na antiga Roma, todo dia 17 de Dezembro, era o início das festas em homenagem a Saturno – as Saturnais. Ou, simplesmente, Saturnália – o orgiástico carnaval em homenagem ao deus-agricultor. Durante a Saturnália, a hierarquia social era abolida. Os escravos sentavam à mesa e faziam-se servir pelos patrões. As Saturnais concediam liberdade aos presos que, por sua vez, depositavam suas algemas como oferendas no templo de Saturno, o deus-canibal, o deus satiro. Comemorava-se 25 de dezembro, dia do deus menino (tamuz), filho de Ninrode e Semiramis o deus sol.

Quando nasceu Jesus cristo?

Lucas 2:8 diz que havia pastores guardando seus rebanhas durante as vigílias da noite.

Lucas 1:5 Zacarias servia no turno de ABIAS. {Os sacerdotes se revezavam no templo em turno cada turno tinha um nome, Abias era o OITAVO turno, era um dos 24 turnos de revezamento dos sacerdotes}.

Portanto quando Jesus nasceu? Analisando atentamente alguns versículos bíblicos, podemos concluir que Jesus não nasceu em dezembro e sim nos prováveis meses de setembro ou quando muito outubro em que comemora a festa dos tabernáculos {“E o verbo se fez carne e habitou isto é, tabernaculou}, no original grego esta palavra é (Skenesei) entre nos” João 1:14.

Se os sacerdotes faziam rodízio para servir no templo, eles deveriam ter um mês de referência para que, antecipadamente, pudessem conhecer seus respectivos turnos e meses nos quais os 24 sacerdotes faziam o revezamento. E eles escolheram o mais importante dos meses Judaico o [mês de Abib], no qual se comemora a Páscoa.

Então, se isto é lógico e aceitável, não restam dúvidas que o turno de ABIAS de Zacarias que era o oitavo da escala, coincidiu com o mês chamando TAMUZ. A bíblia diz que poucos dias após Zacarias ter recebido a anunciação do ANJO sobre o nascimento de João Batista, Isabel, sua mulher ficou grávida.



LUCAS 1:26,36: Estando Isabel no 6 mês de gravidez ( mês de Tevet ) foi ela visitada por Maria que acabara de fica grávida. Se contarmos 6 meses no calendário judaico vamos concluir que Maria ficou grávida de JESUS no mês TEVET e, se contarmos nove meses a partir de TEVET chegaremos à conclusão que JESUS CRISTO nasceu nos mês setembro ou outubro, meses que coincidem sempre com o mês de ETANIN ( TSHIRET ), no qual os Judeus comemoram a festa dos Tabernáculos.

No Jornal “ESTADO de MINAS” do dia 16 de dezembro de 1990 foi publicada uma matéria pelo professor Nelson Travnik, do observatório Municipal de Campinas-SP, que os computadores já calcularam com base em dados históricos e que a data provável do nascimento de Jesus Cristo foi 15 de setembro do ano 7 d.C.

Vamos voltar um pouco ao velho testamento e entender o sonho do Patriarca JACOB. Jacob saiu de Bersabé e tomou o caminho de Harran. Chegou a determinado sítio e resolveu ali passar a noite, porque o sol já se tinha posto. Serviu-se de uma das pedras do lugar como travesseiro e deitou-se. Teve um sonho: viu uma escada apoiada na terra, cuja extremidade tocava o céu; e ao longo desta escada subiam e desciam anjos de Deus (...). Despertando do sono, Jacob exclamou: O Senhor está realmente neste lugar e eu não o sabia! Atemorizado, acrescentou:
«Que terrível é este lugar! Aqui é a casa de Deus, aqui é a porta do céu. No dia seguinte, de manhã, Jacob agarrou na pedra que lhe servira de travesseiro, e, depois de erguê-la como um padrão, derramou óleo sobre ela. Chamou a este sítio Betel, quando, originariamente, a cidade se chamava Luz. (Livro de Gênesis, 28:10,17).
Luz: uma pequena palavra de três letras.

No original, a palavra hebraica é mesmo "luz". Privilégio sublime da língua portuguesa (e "coincidência" para os que se recusam a ver o caratê messiânico.

Em qualquer texto verdadeiramente revelado, nada existe por acaso. Os rabis ensinam que nem uma só letra da Torah pode ser mudada, sob pena de todo o texto colapsar em pó. O pensamento tradicional defende que os nomes das coisas, dos lugares, das pessoas, dos objetos, estão intimamente associados à sua essência.
No relato (Bereshit) Gênesis, Adão, antes da Queda, vivia em comunhão com Deus, e partilhando da luz divina, conhecia as coisas criadas na sua essência. Deste modo, Adão deu os nomes aos animais e às plantas.

Os nomes por ele escolhidos não eram escolhas ocasionais, movidas por impulsos fantasiosos. O poder de Adão para nomear todas as criaturas vinha-lhe do poder que Deus lhe deu para conhecer as essências das coisas criadas. O homem pecou, já não tem essa faculdade que tinha o homem primordial , que lhe vem de Deus e não de si. O episódio do sonho de Jacob, um dos mais belos e profundos da literatura do velho testamento é disso a prova viva.
"Betel", chamou Jacob àquele lugar. "Beit-El", a "Casa de Deus".

Como vemos, Jacob escolhe um nome adequado ao local. Porque nessa noite, Jacob esteve num lugar de descanso.


O termo hebraico que designa a presença real da de DEUS no meio de nós é "shekinah". A shekinah é a presença de Deus no mundo. A sarça ardente, avistada por Moisés, foi shekinah, assim como o Santo dos Santos do antigo Templo, onde se dizia que, na mais profunda escuridão, Deus Se manifestava sobre a Arca da Aliança, por entre as asas douradas dos querubins.

Durante o seu sonho, Jacob Vê. Uma escada, símbolo da morada de Deus, por onde sobem e descem os anjos. De acordo com o simbolismo tradicional, sempre que a morada de Deus cruza o plano da Criação, pode-se afirmar que esse ponto desempenha a função de shekinah, sendo neste mundo como que a "porta do Céu". Reconhecendo o caratê único daquele local, Jacob verte o óleo sobre a pedra, entretanto tornado santo o lugar pela presença de Deus ("beit-El").


Com base neste episódio, os antropólogos e os mitólogos banalizaram o termo "original" para designar, em geral, uma "pedra santa". A Kaaba, em Meca.



MAS o que precisamos aprender aqui?

À palavra "luz", que segundo o Gênesis era o nome antigo de uma misteriosa cidade perto da qual Jacob teve o sonho.
Ora sucede que "luz" é também, em hebraico, a palavra que designa o fruto da amêndoa, bem como a árvore, a amendoeira. Dizem as lendas hebraicas que, precisamente neste local chamado Luz, existia uma amendoeira cujas raízes ocultavam um subterrâneo. Este subterrâneo ocultava, por sua vez, uma passagem secreta que conduzia à cidade de Luz, que se dizia jazer sob a terra, num local inacessível.

Nada disto é muito surpreendente, uma vez que a amêndoa oculta o seu fruto dentro de uma casca dura, o que reforça a idéia de inviolabilidade já existente na lenda sobre a cidade de Luz.
Dizem também as mesmas lendas que, contra esta cidade de Luz, o Anjo da Morte nada podia. Vejamos por que...


O conceito judaico dá também o nome de "luz" à pequena parcela do indivíduo humano onde a alma, após a morte, se vai refugiar. Note-se que não se trata aqui de um lugar físico, mas sim de um "lugar psíquico" (recordemos que, em grego, "psyché" significa "alma").


Vemos então que, para os judeus, o Anjo da Morte nada podia contra a "Cidade de descanso", porque era o refúgio da alma humana após a morte, para o homem temente a Deus. A morte separava o corpo perecível da alma, mas esta, imperecível, refugiava-se nesta região chamada "luz", que representava assim, verdadeiramente, a "Porta do Céu. A alma é individual, mas tem a sua origem e destino na "luz" divina, essa centelha que jaz no mais profundo dos nossos seres. É a alma que nos define como indivíduos, porque após a morte, extintas todas as possibilidades da vida humana neste mundo, se recolhe de volta à luz de onde veio. Ali, cada alma aguarda o final dos tempos, a dissolução dos "séculos" revestida do corpo glorioso, (ressurreição) se poderá voltar a manifestar em todas as suas potencialidades. Quando a semente nascida de luz que é a nossa alma regressar à manifestação por via de um novo corpo, desta vez glorioso e incorruptível.


É este o mistério da vitória sobre a Morte que está presente neste episódio de Jacob e no seu complexo e enigmático simbolismo.



Este lugar passa a ser chamado de (Beit-El) (Casa de Deus) em lugar de LUZ (Amendoeira).

Jesus nasce em Belém por altura do solstício de Inverno, quando as trevas são vencidas pela luz, Hoje em dia, está na moda retirar originalidade do Natal do cristianismo.


Mas o simbolismo cristão possui uma vida própria, uma autonomia notável inerente à sua Revelação.


Jesus nasce em Belém ("Beit-lerrèm", a "Casa do Pão"), possivelmente era uma cidade que provia a região com o seu alimento principal (cereais que serviam para fazer pão). JESUS agora é o Pão da Vida que representa Deus no meio de nós. Jesus Cristo, a pedra sagrada de Betel se torna, para nos cristãos, na nova shekinah, a presença de Deus no meio de nós.


Belém é, assim, a nova Betel, a nova Casa de Deus, e a nova Porta do Céu. É também por esta razão que se diz que os anjos acorreram a Belém, do mesmo modo paralelos a quando acorreram a Jacob durante o seu sonho.



Quando os anjos chagaram em Belém viram a SHEHINAH DE Deus na manjedoura.

Deus manifesta-Se onde bem entende. Jesus, Deus, nasceu numa manjedoura.


E é visitado por pastores, A estrela de Belém apontou o caminho para o descanso de DEUS PARA os Magos do oriente (que vêm honrar o Filho de Deus acabado de nascer), o local neste planeta onde, há dois mil anos, o Salvador se fez Homem, tornando-se presença de Deus na Criação.



Mas qual é o dia que si comemora o Natal?

O natal se comemora todo dia, se cada manhã, levantamos dispostos a ajudar ao próximo, e olhar para o próximo, e lembrar que Deus o ama, e que ele vale o Sangue de CRISTO. NATAL é você ser parecido com Deus, por dentro e por fora a toda hora. Natal é viver testemunhado deste amor infinito, bonito, e lindo que é o amor de Cristo. Natal também é viver a vida trazida pelo amor infinito de Cristo, o olhar apaixonado de alguém que está aprendendo a amar, é viver testemunhando que a sua vida é prova da existência do Senhor.



PR: ANTÔNIO e Equipe